Never Alone (Kisima Ingitchuna) review

Fala galera! Ontem eu completei todos os achievements do Never Alone na PS4, o que não é uma tarefa difícil, já que as corujas não estão exatamente escondidas. Aproveitando que o jogo está fresquinho na memória, resolvi fazer um breve review para reativar o blog mais uma vez.

É um jogo de plataforma no melhor estilo dos jogos de NES e SNES. A personagem possui movimentos básicos: pular, atirar a boleadeira e se agaixar para evitar o vento da nevasca. Na maior parte do tempo você deverá evitar os obstáculos e descobrir como chegar em outros níveis de plataforma ou atravessar lagos. Para isso você conta com a ajuda de uma outra personagem, a raposa, que na minha opinião é o grande diferencial do jogo: a possibilidade de poder jogar com outra pessoa controlando a raposa. Imagino que deva ser uma experiência bem legal jogar dessa forma, mas como meu segundo joystick pifou e eu também não tinha um player disponível nas horas que estava de bobeira em casa, joguei controlando tanto a menina quanto a raposa.

O jogo é curto e não é difícil, principalmente se você tenta jogá-lo novamente depois de terminar. Confesso que morri muitas vezes por falta de atenção, mas afinal de contas não é um jogo sério, tenso ou estratégico. Seu objetivo é basicamente seguir em frente. Se morrer, você retorna para o mesmo lugar ou algumas poucas plataformas antes de onde caiu ou errou, até você conseguir superar o obstáculo. A intenção do jogo não é te penalizar, mas sim te contar uma estória. Aliás, os vídeos que você vai desbloqueando conforme encontra as corujas são super legais e uma maneira interessante de conhecer a cultura do povo nativo do Alaska, os Iñupiat.
É um jogo barato, divertido e vai render mais alguns troféus para sua conta. Recomendo!

A volta (por cima) da Nintendo?

Para mim é complicado acreditar novamente num projeto que parece ser incrível, mas que é da Nintendo. Eu acho que vale ver o vídeo algumas vezes e tentar entender o produto.

A Nintendo mais do que qualquer outra empresa de games/consoles, sempre vendeu diversão. Diversão para a família e amigos, fossem eles crianças, adolescentes ou adultos. Acho que agora ela deixou a família de lado e concentrou seus esforços na diversão em grupo. Acredito que isso fica bem evidente no comercial.

É fato que consoles com0 PS4 e  XOne têm uma massiva quantidade de jogos para você se divertir sozinho, no seu cantinho, em casa, isolado do mundo. Dificilmente você vai encontrar jogos para dois players que não sejam de luta ou corrida de carros. Aí surge a Nintendo com mais um joystick diferente e um conceito de diversão diferente. Ela quer que você jogue em casa, na rua, no clube, no campo, sozinho ou com seus amigos, ou junto com seus amigos contra desconhecidos, ou contra outro grupo de amigos. É o jogo visto como integrador, como algo bom e divertido.

A ideia é boa? É sensacional? Vai dar certo? Não sei!

Eu sou uma pessoa que gosta de mudanças, curto o novo, sinto um “excitement” quando surge uma nova ideia ou uma ideia velha repaginada. Gosto da sensação de rompimento com o antigo. Detesto não fazer parte das novidades, ou de aproveitar um Hype. Isso me faz sentir vivo, me faz querer experimentar o Switch.

Porém, a vida não é feita somente de alegrias e a decepção com o Nintendo 64 (que eu comprei ao invés da primeira Playstation), com o Cubo (que nem CD de música tocava) e com o Wii (que tinha um poder gráfico medíocre) me faz ter dúvidas se esse console vai me conquistar. Como sou brasileiro e continuo morando na terra descoberta por Cabral, ainda existe uma outra preocupação: quando vai chegar aqui? Quanto vai custar?

Sinceramente, espero que a Nintendo volte aos áureos tempos do SNES e aqueça esse mercado bipolar do qual ficamos escravos nos últimos anos! Nada contra a Sony ou a Microsoft, mas acho que concorrência é algo essencial para as empresas não se acomodarem.

Star Wars: Marcas da guerra

Não se preocupe, este post não traz nenhum spoiler sobre o que aconteceu logo depois que a Estrela da Morte foi destruída no episódio VI da série. Serei bem genérico e breve nas minhas considerações.

Quem me conhece sabe que as vezes sou um pouco exagerado e empolgado em excesso quando se trata de debater ou comentar sobre um assunto do meu interesse. Star Wars é um desses assuntos, então vamos lá!

O livro é MUITO BOM! A estória passa rápido e você nem percebe, tanto que é capaz de terminar o livro em um final de semana, dependendo do seu ritmo de leitura. Gostei bastante da forma como o autor introduz as personagens e descreve os eventos. Não é uma leitura densa, contudo os cenários são fáceis de se imaginar e as cenas de se visualizar mentalmente. Apesar da versão brasileira apresentar diversos erros de impressão, como um bark não traduzido, o livro pode ser facilmente devorado.

Os eventos descritos começam a preencher as dúvidas que surgiram depois de O despertar da Força, como por exemplo: o que aconteceu com o Império Galático? As personagens são cativantes e cada uma tem uma história para contar, um porquê de estar ali no meio dos acontecimentos. Ao ler este livro você vai saber um pouco do paradeiro de alguns velhos conhecidos e vai ficar ansioso para saber o que aconteceu com os outros.

Se você é fã, eu recomendo fortemente a leitura desse livro!

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Fallout 4

Quando o primeiro Fallout foi lançado, eu me lembro da ansiedade que senti para conseguir colocar as mãos naquele jogo. A proposta de um mundo em ruínas depois de uma explosão atômica me lembrava a temática do velho After the War do MSX e de filmes como Mad Max.
Me lembro de uma fita VHS oficial da Interplay, que eu ainda guardo lá em casa, com pequenos trechos de jogos da época. Foi ali que vi o Fallout pela primeira vez, juntamente com Of Light and Darkness, M.A.X., Die by the Sword e Star Trek: Starfleet Academy dentre outros que não me lembro agora.
Eu joguei todos os títulos que foram lançados até hoje e, assim que consegui o Fallout para Steam, fechei ele mais uma vez. Foi uma experiência bastante interessante, já que levei apenas 5 horas para ver um dos possíveis finais, retornando para o vault 13 e enfrentando o overseer.
O Fallout 3 foi um jogo que gostei muito, mas que joguei pouco. A falta de dedicação ocorreu em parte por causa do meu vício em World of Warcraft e também pela grande quantidade de jogos para Playstation 3 que comprei a mesmo tempo. A verdade é que não me dediquei a nenhum jogo como gostaria.
Resolvi fazer diferente quando me dei de presente a Playstation 4. Comprei apenas 3 jogos e ganhei do meu amigo Breno o número quatro. Um dos jogos, o mais recente, foi o Fallout 4.
Demorei um pouco para colocar o disco no console. Estava sem saber o que viria pela frente. Será que eu ia gostar? Senti uma mistura de excitação e nervosismo, com um pequeno toque de medo. Tomei coragem e resolvi jogar!
Os primeiros minutos foram bem interessantes. Gostei da história e do jeito como ela estava se desenrolando. Os gráficos estavam muito bonitos e o sistema de combate, que nasceu no primeiro Fallout, estava muito mais evoluído e funcionando muito melhor do que no jogo anterior. A fluidez do personagem e o desenrolar da história me fizeram seguir em frente, eu não conseguia parar. Ao sair do Vault eu vi a verdadeira beleza do jogo e o poder gráfico do console. Nesse momento eu não sabia quem eu amava mais, a Sony, a Interplay, o criador do jogo ou a equipe de desenvolvimento, eram muitas possibilidades e muita gente para agradecer por aquela maravilha.
Eu fiquei completamente viciado em Fallout 4 e três noites sem dormir. O cansaço era enorme mas a satisfação de jogar era muito maior. O jogo oferece muitas opções de evolução. A história é guiada por uma quest principal e existem diversas quests auxiliares. O mundo aberto é um convite à exploração. Você não precisa de um destino certo. A tabela de perks está imensa, detalhada, e permite criar personagens bastante diferentes. Pessoalmente, gostei muito da possibilidade de obter aliados e poder construir nas suas bases, desde as casas até as defesas, e também do upgrade de armas e equipamentos através da coleta de materiais diversos. Me tornei um verdadeiro scavenger, coletando lixo de todos os lados e armazenando nas bases.
Resumindo, é um jogo sensacional que deve agradar a diversos tipos de jogadores. Não há um modo multiplayer e confesso que não senti falta, pois uma comunidade tipicamente brasileira estragaria o jogo como aconteceu com Rust. Nota 10, sem dúvida!

Fallout 4 - Guardic

Baralhos e Card Games

Eu ainda me lembro quando meus pais me ensinaram a jogar cartas. Eles compraram um baralho da Copag e sentamos todos juntos para jogar buraco. Confesso que nunca fui muito bom nisso e não consegui me apegar a nenhum dos jogos com os quais tive contato. Na faculdade havia um grupo de viciados em sueca que ficavam jogando nos corredores da UFRJ, na Urca. Nunca entendi se aquilo era paixão por sueca, ou se era só uma forma de passar o tempo até o horário das aulas acabar. Anyway, o fato é que eu só me interessei por cartas quando comecei a colecionar cards. Aquilo sim fazia sentido!

Muito antes dos card games virarem febre eu já colecionava cartas de AD&D, Marvel e DC. Até hoje sinto saudade da Gotham City, uma loja de quadrinhos ali na Tijuca, que ficava situada de frente para o Colégio Militar. Inclusive, foi lá que eu comprei a edição do Aranha na qual o Duende jogava a Gwen Stacy do alto da ponte! Mas, o tópico de hoje é sobre baralhos e card games, então vamos falar sobre eles.

Hoje recebi um link da Japita (minha esposa) que apontava para o site da Copag. Inicialmente pensei: ué? Será que ela quer comprar um baralho? Ela sabe que eu não curto jogar cartas. Bom, vamos ver do que se trata. Minha surpresa foi enorme quando vi o link finalmente se abrir no Chrome. Era um jogo do tipo trivia de Supernatural! Obviamente, comecei a navegar pelo site e descobri que a Copag vende uma série de baralhos maneiríssimos e que, mesmo para quem não joga, são legais de colecionar, bem como também vende jogos do tipo Trivia de Friends, Supernatural, como eu já mencionei acima, e Big Bang Theory (que se tivesse sido traduzido corretamente para o português não se chamaria: Big Bang, A teoria). Além disso ainda existem cards da Marvel e de Pokemon.

A vontade de comprar um monte de coisas foi enorme, até porque o preço é razoavelmente em conta. Fiquei tão animado que resolvi pesquisar sobre a empresa e me surpreendi ao saber que a Copag existe há mais de 100 no Brasil e que hoje em dia ela faz parte de um grupo Belga chamado Cartamundi, com presença no mundo inteiro.

Se você se interessou faz um busca pelo site do Zoom. Basta procurar por Copag que você vai encontrar mais de 60 produtos cadastrados na categoria card games.